O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência de renda que beneficia famílias pobres e extremamente pobres. Transformou-se na principal política social de combate a pobreza e desigualdade social no Brasil unificando a bolsa escola, bolsa alimentação, cartão alimentação e o auxílio gás. O público definido como prioritário para receber o benefício são os brasileiros que, a despeito dos avanços sociais e econômicos do país nos últimos anos, continuavam em situação de extrema pobreza, ou seja, com renda familiar mensal inferior a R$ 70,00 por pessoas devidamente cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O Cadastro Único provê dados individualizados, atualizados no máximo a cada dois anos, sobre os brasileiros com renda familiar de até meio salário mínimo per capita, permitindo saber quem são, onde mora, o perfil de cada um dos membros das famílias e as características dos seus domicílios. O cadastramento não implica a entrada imediata dessas famílias no Programa e o recebimento do benefício. De junho de 2011 a janeiro de 2013, o município inscreveu no Cadastro Único e incluiu no Programa Bolsa Família 258 famílias em situação de extrema pobreza. A situação socioeconômica das famílias é determinada, para efeito da gestão do Programa, a partir do critério de renda, com limites definidos com base em estudos desenvolvidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), com o apoio do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Considerando que a extrema pobreza se manifesta de múltiplas formas além da insuficiência de renda, o Plano foi estruturado em três eixos: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços. São mais de 100 ações, programas e políticas distribuídas nos três eixos, que envolvem 22 ministérios, tendo como coordenador o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate á Fome (MDS) criado em 23 de janeiro de 2004 pela