Como o programa de governo incorpora a dinâmica demográfica na proposição?
Plínio Soares de Arruda Sampaio é um intelectual e ativista político brasileiro, filiado ao PSOL e candidato à Presidência da República em 2010. Formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo em 1954, militou na Juventude Universitária Católica, da qual foi presidente, e na Ação Popular, organização de esquerda surgida a partir dos movimentos leigos da Ação Católica Brasileira. Foi promotor público, deputado federal constituinte e atualmente preside a Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA), além de dirigir o semanário Correio da Cidadania.
Em suas propostas como candidato à presidência da República, Plínio atribui a maior parte dos problemas do país à questão da desigualdade social. Quando questionado sobre quais seriam suas propostas para a área social, Plínio afirma que elas passam por uma "distribuição radical de renda".
Quando o assunto é a Saúde, o candidato se espelha na Europa. Arruda diz que se for presidente socializará a medicina para assegurar um bom atendimento para todos, assim como ocorre na Inglaterra.
Outra promessa de Arruda é melhorar o salário dos aposentados. O candidato diz ser imprescindível que o padrão de vida do idoso seja mantido no mesmo patamar de quando ele estava ativo. Sendo assim, diz que se ganhar as eleições pagará uma quantia equivalente ao melhor salário recebido durante o período em que trabalhava e ainda garante que o governo tem verba suficiente para isso.
Considerando a redução da mortalidade infantil e o aumento da longevidade da população brasileira, que tem como reflexo imediato uma elevação no número de pessoas idosas, a mortalidade deve ser levada em conta tanto em relação às metas de política de saúde quanto às de previdência social. Pois, a elevação da esperança de vida demanda novas ações específicas, principalmente para os mais idosos. Ignorar a evolução e as contradições do processo de mudanças