Como weber explica o fim do império romano?

Não seriam o domínio dos bárbaros em suas invasões massacrantes no Império Romano, ou a força da evangelização do cristianismo, os causadores do declínio da Roma Antiga, os fatores não seriam externos. Estas causas foram construídas, permitidas e originadas de dentro para fora. Assim, logo nos mostra, Weber (1989, p. 37) no primeiro capítulo de sua obra. As invasões bárbaras, de fato, contribuiram com a queda do Império, as vozes do cristianismo também ajudaram a acelerar o processo, mas por dentro ele já estava corroído e esperando apenas o desabamento . Então, corroídos por que, por quem? “[...]tem-se a impressão de que já de há muito os bárbaros haviam triunfadoa a partir de dentro [...] a que se deve, então, o crepúsculo da cultura no Mundo Antigo?” (1989, p. 37-38, grido do autor).
Weber (1989, p. 38) nos apresenta três causas sociais como sendo os fatores primários para o declínio da cultura antiga. O luxo do Império, “o susposto luxo”, a emancipação da mulher romana com “o rompimento do vínculo matrimonial” e os latifúndios com “os grandes senhores de terras”. No decorrer do todo texto o autor explica estas causas, justifica de forma suscinta e as compara em diferentes realidades, desde a Antiga Grécia , passando pela Idade Média, Moderna, e quando em vez, elucidando a sua realidade na Alemanha.
O autor retorna a Grécia e comparando-a com Roma, nos questiona como gradativamente migrariam de uma cultura primordialmente urbana para rural, permitindo o surgimento de uma nova Idade, um novo tempo? Estas culturas antigas são essencialmente culturas urbanas, ambas culturas litorâneas através do poder administrativo das cidades costeiras e ambas culturas escravistas. Weber (1989, p. 40) nos envidencia que o luxo reinantes nestas cidades costeiras, fortaleceria gradativamente a economia natural das comunidades rurais que adentravam este império.

Neste compacto solo de economia natural não se enraíza pordundamente o intercâmcio. Este reduzia-se a uma fina