Civilização Ocidente x Oriente
Em uma comparação com o fim Império Romano, ele afirma que o Ocidente tem o que temer, pois as situações passadas que contribuíram com o fim do Império Romano são muito parecidas com as que o Ocidente está passando agora: as crises econômicas e o crescimento econômico de outros países, mudanças climáticas e a ascensão do império Chinês. Em relação ao trabalho ele aplica a pesquisa de Max Weber em território Americano, para solucionar a relação da religião com a vida econômica. Ele encontra várias Igrejas Protestantes e conclui que o “dinamismo econômico ocidental foi uma consequência não intencional da Reforma Protestante”. Isso por que várias dos motivos que levaram Martinho Lutero a lutar pela Reforma Protestante eram que não só os membros do Clero pudessem ler a bíblia (que era em latim), mas todos os fiéis; que a Igreja fosse separada das outras instituições (a secularização) e que não fosse considerado pecado a acumulação de capitais porque contraditoriamente a própria Igreja também acumulava capital. Então, os países que aderiram ao Protestantismo se livraram da culpa pela acumulação de riquezas, eles “viviam para trabalhar” e não trabalhavam para viver como faziam os cristãos. Os protestantes também encorajaram a alfabetização justamente pelo fato de que só os membros do Clero sabiam ler a bíblia, o “que impulsionaram o desenvolvimento econômico”. Ferguson observa que Weber não reparou que países que eram católicos também cresceram muito porque o capitalismo já tinha ocorrido antes da Reforma Protestante, apesar de que os países protestantes cresceram mais rápido. E que também os judeus tiveram muito sucesso no trabalho. Ele afirma que as religiões importam porque dão um