Como realizar fichamento
SUSIN, L. R. O.; GIUGLIANI, E. R. J.; KUMMER, S. C. Influência das avós na prática do aleitamento materno. Rev. Saúde Pública, abr. 2005, vol.39, nº.2, p.141-147.
1ª Parte (trechos do artigo)
“(...) a amamentação é a melhor forma de alimentar e interagir com o lactente, sendo recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nos primeiros seis meses de forma exclusiva, e complementada até os dois anos ou mais”. (pag.141)
“As taxas de amamentação no Brasil são baixas, em especial a da amamentação exclusiva. Para modificar essa realidade são necessárias ações que promovam essa prática, as quais devem contemplar fatores que interferem na amamentação, pois é sabido que o aleitamento materno, apesar de biologicamente determinado, é influenciado por fatores sociopsicoculturais”. (pag.141)
“A influência das avós na amamentação pode favorecê-la ou dificultá-la”. (pag.141)
“(...) verificar a influência das avós na duração do aleitamento materno, mediante estudo de alguns aspectos referentes às avós e sua relação com as prevalências dessa prática nos primeiros seis meses de vida da criança”. (pag.142)
“Confirmou-se a suspeita de que as avós podem influenciar negativamente na duração da amamentação. Independentemente da idade, cor da pele, escolaridade, renda per capita, número de filhos e de ter recebido ou não intervenção na maternidade, as mães com contato diário com as respectivas mães tiveram uma chance maior de interromper o aleitamento materno nos primeiros seis meses após o nascimento da criança. Já o contato mais freqüente com as avós paternas não afetou significativamente a duração do aleitamento materno”. (pag.145)
“Dois estudos anteriores realizados no Brasil3,6 já haviam levantado a suspeita de que um contato mais íntimo com as avós pudesse ser desfavorável à amamentação (...)”. (pag.145)
“(...) o estudo de Andrade & Taddei3 mostrou associação entre presença das avós no grupo familiar e menor