como ocorria a cidadania na grecia,roma antiga
Na Grécia Antiga, o conceito de cidadania estava relacionado a uma minoria da população. Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses. Era também necessário que o pai reconhecesse o filho e que este fosse enquadrado na estrutura social vigente na cidade natal. Contudo, os procedimentos variavam de cidade para cidade: em Esparta, o direito à vida do recém-nascido era decidido pelo conselho de anciãos, depois de avaliar robustez da sua compleição física.
Se,não,cumprisse determinados parâmetros era deixado ao abandono ou lançado no Taigeto, precipício nas cercanias da cidade.
Noutros locais o procedimento era um pouco diferente, sendo permitido ao pai abandonar a criança até a altura da sua aceitação na sociedade. Quando tal acontecia, o bebê era deixado num recipiente em barro com alguns objetos que possibilitavam o reconhecimento e identificação, caso fosse encontrado.
Logo depois do nascimento da criança ateniense havia uma cerimónia doméstica, denominada a cerimónia dasanfidromias, que consistia num conjunto de ritos para oficializar e purificar o neófito.
Era igualmente apresentado àfratria, instituição de cariz político-religioso que o legitimava.
Raramente era concedida a cidadania a um estrangeiro, e quando isso acontecia era como recompensa por feitos de valor extraordinário.
Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis. Nesse contexto, os cidadãos tinham condições de opinar sobre a rotina da sociedade.
Por causa do poder concedido ao cidadão na Grécia Antiga, poucas pessoas tinham esse status. O pequeno e seleto grupo de cidadãos era formado, principalmente, por proprietários de terras.
Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Assim, estes grupos não tinham direitos políticos e participação nas