Como fazer uma reportagem
De lá para cá, a lista de prêmios não para de crescer. Também recebeu os troféus de melhor filme estrangeiro do Globo de Ouro e do Oscar. Sem contar premiações menos conhecidas, como a da Associação de Críticos de Londres.
Enredo
A trama é focada em Georges (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Emmanuelle Riva), octogenários que vivem em Paris e são apaixonados por música. Certo dia, Anne sofre um derrame cerebral e fica com um lado do corpo paralisado. O problema acarreta obstáculos à vida a dois, que colocarão os sentimentos dos personagens à prova. Enquanto a mulher definha, o marido se recusa a interná-la em uma clínica e decide, ele mesmo, oferecer cuidados domésticos, que incluem remédios, papinhas e fraldas geriátricas. Isabelle Huppert também aparece em cena, porém, com o papel secundário de Eva, filha do casal.
Por trás das críticas positivas existem elementos plausíveis - tanto que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood incluiu o filme “forasteiro” entre os indicados também a melhor filme, roteiro original, diretor e atriz - categorias do primeiro escalão do Oscar. A justificativa inicial do sucesso é justamente a escolha dos veteranos para protagonistas. Aos 86 anos, Emmanuelle é uma espécie de lenda viva do cinema europeu, tendo participado de clássicos como “Hiroshima, Meu Amor” (1959), de Alain Resnais, e “Thérèse Desqueyroux” (1962), de Georges Franju.
Seu parceiro de cena não fica atrás. Trintignant, 82, teve papel