Como eu penso a complexidade
Resumo
O presente artigo visa fazer uma reflexão sobre a atuação do profissional de Serviço Social que, assim como outros profissionais, desempenham em seu cotidiano a função de agente educador que busca desenvolver ações interventivas capazes de enfrentar as questões sociais que emergem da sociedade capitalista do século XXI.
Neste estudo, o pensamento complexo é a principal teoria ou método empregado, em especial, o concebido por Edgard Morin (2005). O propósito deste artigo é trazer para a problemática do Serviço Social, um olhar dentro da sua principal característica, a complexidade. Toda esta discussão passa pelo pensamento complexo de Edgard Morin e traz valor aos estudos Sobre o Serviço Social, na medida em que esses são a base para a definição de ações governamentais e sua concretização por meio de projetos e programas. Vivemos um novo tempo, habitamos espaços que estão além dos nossos olhos e percebemos e até vivenciamos culturas originadas em qualquer lugar do planeta, pois elas nos são permitidas pela revolução tecnológica em marcha.
Finalizamos o texto com observações sobre os benefícios pessoais, interpessoais e corporativos do pensamento complexo.
Palavras-chave
Complexidade, pensamento complexo, globalização, mundo corporativo. Imaginário e Serviço Social.
Introdução
O Serviço Social tem na questão social um dos elementos fundantes da profissão, uma vez que seus profissionais historicamente trabalham na execução das Políticas Sociais Públicas que constituem respostas às diversas expressões da questão social produzidas pela sociedade capitalista.
Na contemporaneidade, os profissionais do Serviço Social têm se deparado tanto com o aprofundamento da questão social, em função das suas novas configurações, e, consequentemente com o aumento de demandas no seu cotidiano profissional, quanto com a desqualificação dessa mesma questão social.