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Constância ao lero.
(Arthur Costa)

Tentando me expressar...
Nesta forma tão impetuosa,
Da agonia e consciência do meu eu.
Lírico que ao errar, não deixa de existir.
Aos variados sinônimos que mudam do incerto ao paralelo.
Mas eu não sei.
Deixei de entender a constância do acaso. Que me leva ao delírio, sendo eu egoísta.
Não fazem sentido,
Minhas estrofes, minhas reticências ou tua curiosidade.
Pois quando penso que sei, e tento entender estes mesmos,
Me vem a dúvida que deixa louca a mais sã consciência.
Neste lar, me deixando a vontade para escrever.
Tentando mudar a ilusão da realidade,
Com palavras ao lero.
E nada... é nada. Que é tudo. Fazendo o caps lock sintetizar meus minúsculos ridículos.
Pois ao passar o efeito dessa euforia que me atrevo a chamar de poema,
Invoco a revoltada consciência que inconscientemente clamo.
Esperem.
Chegaram palavras às veias,
Que me corroem sem misericórdia.
Com supostas expressões bonitas, que desconheço.
Tentando lhes convencer que os sonhos são a realidade da alma tão buscada.
Para compreender a droga mais nociva que podemos obter,
Fase da infância, corrompida inocência. O bicho homem é irracional, porém, capaz de pensar.
Não são palavras minhas, apenas tezão ao que já está feito,
Pelo cantarolar dos neurônios,
Absurdo que faz exaltar nosso frágil ego.
Detalhado em parágrafos de loucura,
Dessa morte que tanto desejo, mas ao viver essa vida, eu não sei.
Não sei sobre nada, repito, que é tudo.
Tudo, é infinito.
Conceituando-o como uma maratona com um chão inesperado,
Cheio de expectativas que nos abalam ao menor sopro.
Causando um efeito dominó.
Caindo uma por uma, sem deixar migalhas,
Mas causa o impacto da dor de um desejo a míngua,
Que brota da tua desistência.
Não sei dizer palavras mais autônomas,
Apenas digito. Santa tecnologia.
Pois ao fim deste texto sem coerência,
Me senti livre nestas folgadas algemas.
Não consigo parar de tentar chegar ao estopim,
Para apenas