Brega ao cult
Brega ao Cult O autor Luís Antonio Giron, em seu texto Somos Todos Bregas afirma que o brega vem se tornando Cult no mundo musical. Não concordo com a afirmação do autor, para mim o que há na realidade é vontade de ganhar dinheiro fácil. Hoje em dia é muito comum gravadoras pegarem alguma moça ou rapaz que seja bonitinho, darem uma tapeada no visual, gravar qualquer porcaria com ele e editar tudo por computador e com alguma estratégia de marketing lançá-lo na mídia. Esse é o caso de artistas como Luan Santana que diz cantar sertanejo, mas pra mim sertanejo de verdade são as músicas que meu falecido avô ouvia, com artistas como Tônico e Tinoco, por exemplo. Acredito que os gêneros musicais deveriam manter-se puros e não sofrer influências um do outro. Rock é rock, samba é samba sertanejo é sertanejo e por aí vai. Há algum tempo atrás a Coca-Cola e a MTV lançaram uma promoção e um programa de TV com o intuito de juntar bandas de diferentes estilos para uma apresentação. Este programa retrata exatamente o que o autor aborda no texto. Pode ser por opção pessoal minha, mas não via graça alguma no programa. Em uma de suas edições que juntou a Banda Calypso e Os Paralamas do Sucesso, senti vergonha alheia ao ver o excelente Hebert Vianna cantando “Acelerou, acelerou meu coração” e preferi acreditar que aquilo era imposição da gravadora para não perder minha admiração pelo grupo. Nada contra a Banda Calypso, mas são estilos diferentes e para públicos diferentes. Paralamas é mais cult e Calypso é povão. Em resumo, acredito que o brega se tornar cult não passa de imposição midiática com finalidade de gerar lucros. Quem tiver um pouco de raciocínio e não se deixar levar pela emissora do plim plim e outros meios não irá aderir a esta modinha.