Commodites
As disciplinas com mais tempo de história, em geral, possuem um sistema de classificação que ordenam os principais pontos de estudo e permitem diferenciar uma área de outra. Em marketing, o interesse inicial seria o comportamento, ou quais as funções do mercado (por exemplo, como os commodities se comportam no mercado) (SHETH, GARDNER & GARRET, 1988).
Os estudiosos também perceberam que além da área de marketing ser aceita pelo mundo acadêmico, ele deveria também ser aceito por aqueles que o praticariam, pois sem isso a sobrevivência não estaria garantida (SHETH, GARDNER & GARRET, 1988).
Os teóricos queriam propor um sistema de classificação claro, mas eles sabiam que havia vários tipos de commodities e o mesmo tipo de classificação ou proposta não serviria para todos, apesar de haver categorias relativamente próximas. Com isso houve uma grande agitação entre os teóricos para criar uma espécie de guia de melhores práticas, ou o que os autores chamam de “marketing cookbook” (SHETH, GARDNER & GARRET, 1988, p.36). Eles acreditavam que com isso bastava adequar o produto em uma determinada categoria e o caminho a ser seguido estaria ali descrito, qual a melhor forma de distribuição, quais lojas selecionar e etc.
Apesar de ser uma perspectiva bem otimista, o sistema de classificação proposto foi adotado pelos primeiros anos da escola dos commodities (SHETH, GARDNER & GARRET, 1988).