Comida
Não é que eu não tenha amigos, é só que eu acho muito mais prático poder digitar. E guardar isso aqui numa pasta segura, onde ninguém verá, ou mesmo saberá que isso existe, me conforta muito.
Bom, vamos começar.
Eu sou apenas uma adolescente. Com aquelas teorias de "Não, o mundo é cruel", "Não devemos seguir os padrões da sociedade", "Estou gorda". Essa última parte é mentira, até porque eu não ligaria se eu estivesse obesa ou não, afinal comida é comida. Mas eu posso dizer que tenho os mesmos problemas que uma pessoa nessa idade. Acho que é porque esse período é realmente diícil, muitas emoções, sensações, e aquela vontade de esganar as pessoas chatas. Sobre se cortar, cometer suicídio? Acho muito desnecessário. Não somos donos da nossa vida, temos liberdade para controlá-la, mas até certo ponto.
E acho que um bom estímulo para evitar coisas desse tipo é pensar que... Bom, existem pessoas em situações bem piores, certo? Não reclame se sua mãe não lhe deixa ir naquela festa que terá bebidas e drogas ou garotos bonitos. Sei que faz parte... mas até quando?
Nunca liguei muito para isso, por isso estou sentada as duas horas da tarde, de pijama, num domingo, com o cabelo parecendo um ninho de pássaros e o rosto esfolado por espinhas. Eu não posso dizer que não ligo, mas com o tempo você aprende a aceitar seus próprios defeitos e a conviver com eles.
Não, querido (a), você não é perfeito.
Gosto de falar sobre isso, não para usar como indiretas para garotas com o corpo bonito e a alma feia, mas para refletir. O mundo nos diz para sermos como as mulheres de capas de revista, lindas e maravilhosas. Mas não somos, e nunca seremos. E só pelo fato de nos matarmos para sermos como elas, destrói