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Em entrevista ao Comexdobrasil.com, José Augusto de Castro afirmou que “neste mês de novembro e em dezembro as exportações não têm fôlego para crescer. Não há mais soja para embarcar e os preços da oleaginosa e também do minério de ferro estão em forte baixa. Além disso, as exportações de petróleo e seus derivados estão em alta, mas a queda de preço no mercado internacional impede que o setor contrabalance a redução das receitas obtidas com as vendas externas de minério de ferro e soja. Em contrapartida, as importações estão caindo, mas é uma queda leve, o que impede qualquer possibilidade de a balança comercial tornar-se mais equilibrada.”.
O presidente da AEB ressaltou que os três principais produtos da pauta exportadora brasileira –soja, minério de ferro e petróleo- estão com as cotações em baixa no mercado internacional: “o preço médio da tonelada do minério de ferro está em torno de US$ 56 e em 31 de dezembro do ano passado, a cotação era de US$ 135,00. A forte queda se deve ao fato de que a demanda cresce a um ritmo lento mas cresce, enquanto o aumento da oferta se dá numa velocidade mais acelerada, o que provoca retração dos preços. Assim, o Brasil deve exportar 5% a mais em quantidade de minério de ferro mas a um preço bastante inferior. Com a soja, a retração foi de 16%, ao passo em que o farelo de soja caiu 20%. Outros produtos em queda foram o açúcar (queda de 7%) e o milho