Comercio Formal

1756 palavras 8 páginas
A Aquicultura na América Latina e Caribe Uma ferramenta para a erradicação da fome e a diminuição da pobreza Matérias

Por:

Felipe Matias*,
Secretário-Executivo da Red de Acuicultura de Las Américas (RAA) e-mail: jfn.matias@gmail.com

*Felipe Matias é Engenheiro de Pesca e Administrador. Possui MBA em Gestão Empresarial pela FGV, Mestrado em Aquicultura e está concluindo seu Doutorado em Biotecnologia de Recursos Pesqueiros. Trabalhou desde 2005 na Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, onde ocupou os cargos de Coordenador de Extensão e Diretor de Desenvolvimento da Aquicultura (Didaq). Em 2009, com a criação do Ministério da Pesca e Aquicultura, ocupou o cargo de Secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura (SEPOA), onde ficou até março de 2012. Atualmente é Secretário-Executivo da Red de Acuicultura de Las Américas (RAA) e passará a contribuir com seus artigos para a Panorama da AQÜICULTURA.

A produção total mundial de pescado em 2009 atingiu 144,6 milhões de toneladas. Enquanto a pesca estabilizou-se em torno de 90 milhões de toneladas desde 2001, a aquicultura teve um crescimento anual médio de 6,1%, saindo de 34,6 milhões de toneladas em 2001, para 55,7 milhões de toneladas em 2009, o que representou um valor de US$ 105,3 bilhões (FAO, 2011).

A aquicultura, porém, ainda é uma atividade essencialmente asiática. Segundo a FAO (2011), a China, em 2009, liderou o ranking com 34,8 milhões de toneladas, disparada à frente da Índia, que na segunda posição produziu 3,8 milhões de toneladas; seguida do Vietnam, com 2,6 milhões de toneladas; Indonésia, com 1,7 milhão de toneladas; Tailândia com 1,4 milhão de toneladas e, Bangladesh, com 1,1, milhão de toneladas. Completando a lista dos dez maiores produtores do mundo, temos a Noruega, com 962 mil toneladas; o Chile, com 793 mil toneladas; o Japão, com 787 mil toneladas e, Mianmar, com 778 mil toneladas. Como se vê, oito dos dez maiores produtores mundiais, estão na Ásia. (Figura 1)

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