Comercio formal e informal
Associação Comercial e Industrial de Imperatriz (ACII) faz planos para diminuir o mercado informal. Segundo Mauro Rangel, Gerente de Negócios da ACII, cerca de 40% do mercado imperatrizense é composto por comerciantes informais. A instituição já trabalha com o projeto Empreender realizado em parceria com o Sebrae. O projeto visa o desenvolvimento sócio-econômico e a geração de emprego e renda. A idéia da Associação é expandir esse projeto.
Para incentivar a legalização do mercado informal haverá uma redução nos imposto, de dez para 4% no Imposto Simples e de cerca de 3% para as micro-empresas. Serão realizadas consultorias gratuitas sobre noções de administração de empresas e de orientação aos trabalhadores informais sobre o que é a formalização.
Realizar parcerias com a Prefeitura Municipal de Imperatriz, com o objetivo de facilitar a expedição de alvarás e reduzir o IPTU é outra estratégia da Associação Comercial. O objetivo, afirma Mauro Rangel, “é desconstruir o pensamento de que pagar imposto é perder dinheiro”.
Creusa Enilde Costa, proprietária de uma barraca de comida no camelódromo, assegura que “a possibilidade de legalização só é debatida por representantes públicos em época de eleição”. Segundo ela, a maior barreira para formalização dos negócios é a falta de oportunidade. A comerciante vê ainda uma maior possibilidade de reivindicação de direitos, quando o comércio é legalizado.
Mauro ressalta a possibilidade dos próprios autônomos se organizarem como fizeram os vendedores de paneladas nas quatro bocas. De acordo com o Gerente de Negócios, a panelada deixou de ser um problema, pois os ambulantes se uniram e o comércio já foi incorporado à cultura de Imperatriz.
José Pereira trabalha com a venda de comida nas quatro bocas há vinte anos. Ele conta que quando chegou eram apenas cinco barracas, hoje são cerca de vinte. Com o trabalho mantém toda a sua família e a profissão