Comercialização e produção sustentável de iscas vivas no pantanal
III Encontro Técnico-Científico
Aquidauana – MS, 07 a 11 de Novembro de 2011
PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE ISCAS VIVAS NO PANTANAL
Paulo Augusto de Arruda Dias Junior(1), Anair Diniz de Oliveira(2), Afrânio José Soreano Soares(3).
(1) Acadêmico do Curso de Engenharia Florestal, UEMS / Unidade de Aquidauana. E-mail: paulinhocuca@hotmail.com.
(2) Acadêmico do Curso de Agronomia, UEMS / Unidade de Aquidauana.
(3) Orientador, Prof. Dr., UEMS / Unidade de Aquidauana.
RESUMO
A atividade de coleta de iscas é tradicional em Miranda. É uma das principais fontes de renda dos moradores locais. Sendo assim uma das grandes áreas de estudos científicos no município. As iscas coletadas têm vários destinos, duas delas são a venda direta aos turistas que passam por ali e a outra é a venda aos comerciantes, que por sua vez dão diversos destinos a elas. O objetivo dessa primeira etapa do projeto foi identificar os comerciantes e suas atividades de compra e venda. Foram aplicados questionários, sendo que os principais tópicos foram: identificação e caracterização do comércio, atividades realizadas, tipos de iscas, clientes, fornecedores, problemas no manejo, leis, oferta e procura, dentre outros. Todos os locais foram georreferênciados, totalizando quatro comércios. As espécies mais comercializadas na região são: tuvira, mussum, jejum, cascudo, caranguejo, caramujo, lambari e cará. Mas além dessas coletadas na cidade, há as que são provindas de outras regiões do país. Seja por causa da sua escassez na baixa temporada ou da não existência na região como é o caso das minhocoçu. Das iscas que provém de outras localidades têm destaque as minhocas, vindas de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso; foi observado que os comerciantes têm preferência por comprar lambaris e carás criados em pisciculturas, pois segundo eles são mais resistentes ao armazenamento de longos períodos. Percebeu-se que não há uma padronização na armazenagem e comercialização das