Comentário sobre O principe de Maquiavel

Maquiavel não era um filósofo, na verdade era um consultor político, mas especificamente era um burocrata trabalhava no estado era um funcionário publico de alto escalão e quando escreve “O príncipe” ele não tinha a intenção de escrever um tratado de filosofia.
A história de Maquiavel era assim: Ele era um alto funcionário do governo e em um dado momento por qualquer razão, algumas pessoas acharam que ele estava metido em meio a uma conspiração para derrubar os poderosos da época “Os Medicis” e assim resolveram demiti-lo quando ele é demitido Maquiavel se enfia num sítio, acho que ele foi obrigado pelas pessoas da época a isso. Mais ou menos assim: “Ou você é preso ou você se manda pra aquele sítio e não enche mais o saco” e assim ele acaba se exilando ou se isolando num sítio e nesse local tendo muito tempo pra pensar, refletir e resolve escrever O príncipe.
Maquiavel estava vivendo num contexto histórico de Florença de 1500 era o Renascimento, foi o palco de intensas lutas pelo poder e uma profusão de ideias absurdas, por exemplo, a ideia de separação do estado e a igreja. Quando Maquiavel escreve O príncipe o que ele queria no fundo? Ele queria na verdade se reaproximar do poder, ele queria arranjar uma boquinha no estado, ele tinha a esperança de que alguém leria e o convidaria novamente para fazer parte do estado, de alguma forma, um Assessor um Ministro, O livro começa com uma dedicatória a Lourenço de Médici. O príncipe não é um livro de filosofia, como foi dito Maquiavel era um consultor político, O príncipe é um guia de ensinamentos para ser um governante, é uma espécie de “10 maneiras de ser um bom governante” autoajuda para um governante, O príncipe pretende ser um guia espiritual para um governante, um manual do bom governo, manual do político e ele foi isso, ele conquistou esse status. Os ensinamentos de O príncipe são voltados para todo aquele que almeja um cargo de mando, um cargo de direção, de governo.
O príncipe acaba se tornando um tratado