comentário filme jesus camp

JESUS CAMP

Jesus camp é um documentário que relata sobre um acampamento cristão nos EUA da direita católica chamada de evangelista, o ministério cristão Kids on Fire. A história é praticamente contada pelos próprios evangelistas. O fundamentalismo dessa igreja dos EUA, que manipula as crianças para a sua formação política no Partido Republicano, é escancarado com todo o seu processo de lavagem cerebral e fanatização intensiva das crianças.
O documentário aborda o processo de doutrinação que geralmente vai contra a produção cientifica. Colocando as crianças contra o próprio evolucionismo e o aquecimento global , algo deixado bem claro pelos próprios pais. Algo que é simplesmente empurrado para dentro das mentes das crianças sem qualquer análise crítica. No caso do aborto, que poderia ser discutido de forma aprofundada devido aos seus aspectos éticos em relação ao assunto. O elemento de criticidade é simplesmente posto de lado. E pior, como são confrontadas, 75% das crianças que estudam em casa são cristãs. Evitando que elas vejam o que é aceito pela escola e se socializarem com outras crianças que tem visões de mundo divergentes.
Algo também bastante chocante é a relação feita da religião com o exército. Garotas e garotos são ensinados a se tornar dedicados soldados cristãos no exército de Deus e são discipulados sobre como resgatar a América para Cristo. Começando pela cena em que as crianças quebram os copos que representavam “o inimigo no governo”. É usada uma visão maniqueísta em relação á oposição no governo sem qualquer raciocínio crítico, já que quebrar o copo representava simplesmente romper com o poder do diabo na nação. Como se aquilo fosse um chamado para a guerra a própria pastora, Becky Fischer, diz “pegue essas profecias e faça o que o apostolo Paulo disse, faça-lhes a guerra” e uma criança grita “fogo no mundo”. Fica bem claro a proximidade disso com o talibã. As crianças se tornam portadoras do ideal político-religioso com o objetivo de