Ilustrações
Uma senhora, certa vez, disse a seu pastor: "Estou casada há vários anos. Meu marido me trata como nos dias de noivado". Há mais de um ano, quando de viagem para os EUA, um dos presentes que trouxemos na bagagem foi um ursinho Puff para nossa primogênita, Susanne, hoje com quase 17 anos. Ela gosta muito daquele urso. Quase todos os dias, antes de ela acordar, pego aquele urso e coloco numa situação engraçada. Num dia ponho o urso debruçado na janela. Outro dia, na cadeira de praia, com óculos escuros. Um dia desses coloquei-o com um pote de biscoito aberto (até procurei um pote de mel, mas não tinha). Ao acordar, às vezes, tendo já saído, ela já sabe que o seu ursinho Puff está fazendo alguma coisa. Pode parecer apenas uma brincadeira familiar, mas o que estou estabelecendo com a minha filha é mais uma forma de nos manter conectado um ao outro. Quando ela acorda já sabe que há uma grande possibilidade de procurar o urso e encontrá-lo numa situação nova (um dia desses ela o encontrou sentado no vaso sanitário!). Quando minha filha acorda, mesmo às vezes mal-humorada, e procura pelo ursinho Puff e o encontra numa situação engraçada, ela inconscientemente pensa: "Meu pai se lembrou de mim e gastou alguns segundos procurando me distrair. Não sou hóspede nesta casa. Eu pertenço à uma família!" – Gilson Bifano, 2005. Marido: Quando uma esposa fica carente de receber amor e afeto - abraço, beijo, carinho - ela fica vulnerável. Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas e pássaros estabanados, e crescem sem pedir licença. Crescem com uma estridência alegre, e às vezes, com alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem de repente. Um dia, sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criança. Onde é que andou crescendo aquela