Comentario A Confissão do Trapeiro
A Confissão do Trapeiro
No texto “A Confissão do Trapeiro” escrito por António Lobo Antunes, temos um escritor apresentado como Trapeiro, que remexe no lixo e se confessa.
O trapeiro encontra-se a remexer no lixo e a recolher o material que nele encontra. No entanto esse lixo que recolhe é na verdade palavras, sentimentos, histórias e matéria que servem para elaborar mais tarde um romance. Ele confessa que pretende recuperar a dignidade e tocar, sentimentalmente, as pessoas que leem os seus romances. Acrescenta que as pessoas só veem com os olhos e que deviam ver como os cegos, que sentem, cheiram e ouvem. Também revela que procura o entendimento da nossa própria vida, isto porque os romances se baseiam na nossa vida e vice-versa, ou seja o romance e a vida entrelaçam-se. O trapeiro vasculha no lixo, porque afirma que as pessoas que procuram no lixo vestem-se do mesmo, e que isso lhes dá liberdade. É aqui no lixo que se encontra a verdade, ou seja a nossa dignidade. No final deixa o livro a porta de casa e vai se embora, não havendo um contacto direto com o leitor. Este por seu lado se o quiser encontrar precisa somente de ir ao lixo, porque aqui estará o trapeiro à procura de novas visões, propostas, sonhos e temas para o seu próximo romance. Se o leitor decidir ler o romance que o trapeiro deixou a porta de casa, terá contato com o mesmo, pois ele está sempre presente nos romances que escreveu.
Na minha opinião este texto é verdadeiramente interessante e que nos deixa a pensar, não só no futuro, mas também presente e passado, tudo porque contem variadas morais. Para mim a que mais me tocou foi a seguinte, “Aprendi muito cedo que a vitória se ganha à custa de sucessivas derrotas.” Quando se pretende alcançar algo, temos que trabalhar arduamente para chegarmos ao nosso objetivo e ao topo. No entanto pelo caminho encontraremos variados obstáculos que tem como objetivo nos derrubar, mas nós não podemos fugir temos que enfrentá-los. No final quando