comentario do filme tempo de matar
O filme tempo de matar possui um desfecho peculiar, o mesmo se passa em uma cidade predominantemente branca nos Estados Unidos, onde há um grande racismo principalmente na região sul do País. Após ter sua filha de 10 anos (Tonya) estuprada e espancada por dois homens brancos, o pai da garotinha (Carl Lee) certo da impunidade dos dois estupradores decide fazer justiça com suas próprias mãos, ele espera um momento oportuno e executa os dois estupradores e fere um policial no joelho. Após o acontecido ele foge para casa e espera a policia chegar para prendê-lo. Após a prisão, começa a batalha no tribunal entre o advogado de defesa (Jake Brigance) e a promotoria, a batalha é determinada pela busca de argumentações e provas. A defesa através de métodos indutivos tenta provar que o acusado estava transtornado por vários motivos incluindo o estupro da filha, e estava fora de si no momento do assassinato. Já a promotoria, através de métodos dedutivos e através de testemunhas, do medico psicanalista e da arma do crime derruba as teses levantadas pela defesa com argumentos que cada vez mais convence o júri de que o assassinato foi feito em sã consciência. No desfecho final, a promotoria relembra ao júri todas as acusações e provas e reforça a ideia de crime em sã consciência. A defesa sem chance de inocência do acusado devido à quebra das provas por parte da promotoria decide usar a emoção e a fragilidade do júri ao pedir para todos fecharem os olhos e começa a narrar o fato ocorrido com Tonya, fato esse enriquecido de detalhes, no final da historia, quando o júri estava em lagrimas, a defesa pede para eles imaginarem uma menina branca como protagonista dessa historia, convencendo-os assim a inocentar o acusado. Um fato curioso foi que mesmo sendo inocentado do assassinato, o acusado não foi acusado e nem indiciado pela lesão corporal do policial, visto que no momento do ocorrido ele feriu a perna de um