Colunas
Coluna dórica - Surgiu nas costas do Peloponeso, ao sul, no início do século VII e foi mais usada no século V. É principalmente empregada no exterior de templos dedicados a divindades masculinas e é a mais simples das três ordens gregas. A coluna não tem base, tem entre quatro e oito módulos de altura, o fuste é raramente monolítico e apresenta vinte estrias ou caneluras. O capitel é formado pelo coxim, que se assemelha a uma almofada e por um elemento quadrangular que se chama ábaco. O friso é intercalado por módulos feitos de três estrias verticais, com dois painéis consecutivos lisos ou decorados. * A versão romana transmite, em geral, maior leveza através das suas dimensões mais reduzidas.*
Coluna Jônico - Surgiu a leste da Grécia oriental por volta de 450 a.c, adotada também por Atenas. Desenvolvendo-se paralelamente ao dórico apresenta, formas mais fluidas e uma leveza geral, sendo mais utilizado em templos dedicados a divindades femininas. A coluna possui uma base larga, tem geralmente nove módulos de altura, o fuste é mais elegante e apresenta vinte e quatro caneluras. O capitel acentua a analogia vegetal da coluna pela criação de um elemento novo entre o coxim e o ábaco de caráter fitomórfico. Este elemento dispõe de dois “rolos” consideravelmente projetados para os lados, as volutas. O friso passa a ter elemento único decorado em continuidade. O estilo jónico revela uma ligação entre o interior e o exterior do templo e entre as paredes e os suportes, nota-se igualmente a existência de colunas esbeltas, decorativas, conectadas com o símbolo feminino e apresentando-se menos rigorosas.
Coluna Coríntia - O formato do capitel coríntio sugere folhas de acanto e quatro espirais simétricas e foi usado para substituir o capitel jônico como uma variante luxuosa desta ordem. *Suas principais caracteristicas são os cantos estilizados, com pontas curvadas para fora, com 4 volutas menores nos cantos, tem um fuste mais delgado do que o da ordem