Coloração Diferencial de Gram
ESCOLA DE QUÍMICA E ALIMENTOS - EQA
CURSO DE ENGENHARIA BIOQUÍMICA
Caroline Viana
Juliana Silva
Michele Fenzke
COLORAÇÃO DIFERENCIAL DE GRAM
Disciplina: Microbiologia I
Professor: Bruna Vaz
Rio Grande
2013
SUMÁRIO
ÍNDICE DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
As bactérias são seres unicelulares aclorofilados, microscópicos, que se produzem por divisão binária. Elas são células esféricas ou em forma de bastonetes curtos com tamanhos variados, alcançando às vezes micrômetros linearmente. Na maioria das espécies, a proteção da célula é feita por uma camada extremamente resistente, a parede celular, havendo imediatamente abaixo uma membrana citoplasmática que delimita um único compartimento contendo DNA, RNA, proteínas e pequenas moléculas.
A observação desses micro-organismos em microscópio é importante para o estudo de suas propriedades e determinação de suas características morfológicas. Porém, esta visualização reveste-se de dificuldades não só devido à sua reduzida dimensão, mas, também, porque estes são transparentes e praticamente incolores. Com o propósito de estudar as suas propriedades e/ou de diferenciar os micro-organismos em grupos específicos para fins taxonômicos e de diagnóstico, recorre-se normalmente a técnicas de coloração.
A técnica de coloração de Gram é uma técnica de coloração diferencial que permite distinguir os dois principais grupos de bactérias por microscopia óptica, as gram-positivas e gram-negativas. Foi descoberta pelo físico dinamarquês Hans Christian Gram em 1884, e desde então tem sido muito utilizada em laboratórios microbiológicos.
O que permite essa diferenciação das bactérias são as características das paredes celulares, que determinam as reações que cada micro-organismo terá quando colocado em contato com os reagentes colorantes. As bactérias Gram-positivas possuem parede celular com uma camada espessa de peptideoglicanos