RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA -TÉCNICA DE COLORAÇÃO GRAM E VISUALIZAÇÃO DE BACTÉRIAS
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA
PROFESSORAS:
Ms. GERMANA C. PAIXÃO
Ms. LYDIA D. M. PANTOJA
Técnica de Coloração de Gram e Visualização de Bactérias.
Alunos: Kalyl Silvino Serra Viviane de Oliveira Thomaz Lemos
Fortaleza, CE
Janeiro de 2015 INTRODUÇÃO
Tendo em vista o pequeno tamanho dos microorganismos, estes não podem ser visualizados a olho nu. Para tanto, necessita-se de um microscópio e de amostras (esfregaços) fixados e corados por colorações especiais e específicas, pois a maioria dos microorganismos parece quase incolor quando visualizamos ao microscópio óptico.
Os corantes são sais compostos de um íon positivo e um íon negativo. Um desses íons, o que dá a cor, é chamado de radical cromóforo. Então, os corantes conhecidos como básicos tem a cor do seu íon positivo, enquanto que os ácidos tem a cor do seu íon negativo. Os corantes básicos tingem estruturas ácidas, como a cromatina nuclear das células; os corantes ácidos reagem com substâncias básicas, como as estruturas citoplasmáticas.
Para aplicar corantes ácidos ou básicos, os microbiologistas usam basicamente três tipos de técnicas de coloração: A coloração Simples, coloração especial e a coloração diferencial. (PANTOJA, 2010)
Na coloração simples é destacado o microorganismo como um todo, enfatizando a forma celular e as estruturas básicas. Esse tipo de coloração consiste em uma solução aquosa ou alcoólica de um único corante. (PANTOJA, 2010)
Exemplos de corantes da coloração simples são o azul de metileno, violeta cristal e o carbol-fucsina. Estes corantes diferem na sua taxa e grau de coloração. O azul de metileno reage com as células bacterianas à taxa mais lenta, de 30-60 segundos, o violeta de cristal é mais reactivo, usualmente requer só 10 segundos, a carbol-fucsina é um corante ainda mais rápido e actua em apenas 5 segundos.
A coloração especial