Coloração de Gram

1. COLORAÇÃO DE GRAM

A técnica de coloração de Gram foi descoberta em meados de 1884, por um médico dinamarquês chamado Hans Cristian Joaquim Gram, onde observou que se tratadas com corantes diferentes adquiriam também uma coloração especifica. Esse estudo permitiu que Hans as classificasse em dois grupos distintos, sendo eles: gram positivos as de cores arroxeadas e gram negativo as avermelhadas. Essa técnica é simples, rápida e tem uma enorme capacidade de resolução, tendo eficácia no seu diagnostico em cerca de 80% dos pacientes provavelmente infectados, além disso, é considerada economicamente viável em vista dos resultados obtidos, sendo que os custos com investimento e manutenção são relativamente baixos e sua instalação é simples, necessitando de apenas um ambiente pequeno com disponibilidade de água e gás para a utilização do bico de Bunsen, um microscópio óptico com objetiva de imersão para a analise dos resultados e a bateria de corantes, geralmente os mesmos são preparados pelo próprio laboratório. Outro item que deve ser observado com imensa importância é a qualificação do profissional que realiza o método, devendo ser capacitado e responsável pelo seu serviço. Geralmente o processo respeita um protocolo de ações padronizadas, entretanto pode haver variações, sendo essas responsáveis ou não por alterações nos resultados, como por exemplo, a utilização de violeta genciana no método original que está sendo substituída atualmente em alguns laboratórios por violeta de metila, porém a mais importante variação feita recentemente foi no corante secundário, também chamado de corante de fundo, diferenciando com maior nitidez as distintas bactérias. Ao final de toda a técnica é de extrema importância saber que as bactérias gram positivas apresentam um coloração azulada por ser formada principalmente por ácidos tecóicos, e as gram negativas apresentam coloração avermelhada por ser composta principalmente por lipídeos e não reterem a coloração