coloração de gram
Curso Técnico Integrado
Disciplina: Microbiologia Industrial
Relatório de Aulas Práticas
Alunos: Maria Luiza Andrade Aquino
Mariana Gabriela de Oliveira
Ruslam Romaine Eleutério
Subturma: T3
Professora: Fernanda Badotti
COLORAÇÃO DE GRAM
1. Introdução
A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884 por Hans Christian Joachim Gram, médico bacteriologista dinamarquês. É um procedimento de coloração diferencial, pois não cora todos os tipos de células igualmente; e muito útil, pois classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativas, de acordo com diferenças na parede celular das bactérias.
Consiste no tratamento sucessivo do esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes cristal violeta, iodo, etanol - acetona e fucsina básica.
Os diferentes tipos de bactérias reagem de modo diferente à coloração de Gram, porque diferenças estruturais em suas paredes celulares afetam a retenção ou liberação de uma combinação de violeta de genciana e iodo, denominada complexo violeta-iodo (CV-I). Entre outras diferenças, as bactérias gram-positivas têm uma parede celular mias espessa de peptideoglicana
(dissacarídeos e aminoácidos) que as bactérias gram-negativas. Além disso, as bactérias gramnegativas contêm uma camada de lipopolissacarídeos (lipídeos e polissacarídeos) como parte de sua parede celular. Quando aplicada a células gram-positivas e gram-negativas, a violeta de genciana e o iodo penetram facilmente nas células. Dentro as mesmas, a violeta de genciana e o iodo se combinam para formar o CV-I. Esse complexo é maior que a molécula CV que entrou na célula e, devido ao seu tamanho, não pode ser removido da camada intacta de peptideoglicano das células gram-positivas pelo álcool. Nas células gram-negativas o álcool rompe a camada lipopolissacarídica e o complexo é removido através da camada fina de peptideoglicano, que não consegue reter o complexo. Como resultado, as células