Pitágoras de Samos
Este filósofo e matemático grego criou uma escola batizada com seu nome – pitagórica. Seu pensamento contribuiu muito para o desenvolvimento da Matemática e da Filosofia ocidental. Aliás, curiosamente, foi ele quem elaborou o termo ‘filósofo’. Pitágoras também realizou seu sonho – transformar em realidade e em inovação política seu ideal de educação ética. Mas isto lhe trouxe muitas inimizades e críticas, que o levaram a abandonar Cretona.
Pitágoras, em sua plena sabedoria e conhecimento, acreditavam que os números tinham uma função fundamental na criação e surgimento de tudo, e determinante na constituição do universo, a partir da análise de alguns números ele traçava relações a cerca dos mistérios inseridos na complexidade das explicações do sistema do mundo.
Segundo o pitagorismo, a essência, o princípio essencial de que são compostas todas as coisas, é o número, ou seja, as relações matemáticas. Os pitagóricos, não distinguindo ainda bem forma, lei e matéria, substância das coisas, consideraram o número como sendo a união de um e outro elemento. Da racional concepção de que tudo é regulado segundo relações numéricas, passa-se à visão fantástica de que o número seja a essência das coisas.
Como a filosofia da natureza, assim a astronomia pitagórica representa um progresso sobre a jônica. De fato, os pitagóricos afirmaram a esfericidade da Terra e dos demais corpos celestes, bem como a rotação da Terra, explicando assim o dia e a noite; e afirmaram também a revolução dos corpos celestes em torno de um foco central, que não se deve confundir com o Sol. Pelo que diz respeito à moral, enfim, dominam no pitagorismo o conceito de harmonia, logicamente conexo com a