Colonização da américa latina espanhola
Cristianização – Em troca de núcleos de ocupação e fortalezas na América, os adelantados deveriam promover a cristianização dos índios e entregar ao Estado um quinto da produção das terras que exploravam.
Impostos – Se os adelantados dispunham de uma boa margem de autonomia, do outro lado do Atlântico a Coroa controlava, com extremo rigor, o seu monopólio de exploração mercantil.
Casa de contratacion - Criada em 1503, sediada em Sevilha. Cabia-lhe a gestão dos negócios coloniais, a garantia do monopólio do comercio e a fiscalização da cobrança do quinto do ouro, após o começo da atividade mineradora. O órgão regulamentava a administração colonial, nomeava os funcionários e, além disso, funcionava como Supremo Tribunal de Justiça.
Capitanias gerais – implantadas em áreas estratégicas ou não pacificadas. A mais antiga era a de Cuba, que fornecera recursos para a conquista do México. O poder ficou nas mãos dos funcionários enviados para as colônias. Suas atividades escapavam a qualquer controle afetivo da burocracia metropolitana, devido à lentidão e a dificuldade nas comunicações. Em tais circunstancias, acabaram por adquirir grande autonomia, praticando uma desobediência polida, expressa na forma “obedeço mas não cumpro”. E corrupção generalizada permaneceu impune.
Cabildo – era uma espécie de câmara municipal que exercia poder local nas vilas e cidades. Os cabildos contavam com a participação de homens eleitos em cada municipalidade entre os mais ricos criollos – indivíduos de origem espanhola nascidos na América. Tiveram grande importância no decorrer das lutas pela independência, pois