Colisão inelástica
Resumo. O objetivo deste trabalho é determinar o coeficiente de restituição de um material, utilizando a técnica da conservação de energia mecânica. Esta técnica emprega instrumentos de fácil acesso, neste caso utilizou-se uma bola de borracha colidindo com o chão, na qual foram feitas sucessivas medidas de alturas. Além disso, foi feita uma análise dos métodos utilizados e dos resultados obtidos por meio da comparação de parâmetros estatísticos.
Palavras chave: Colisões, Coeficiente de Restituição, Energia Mecânica.
Introdução
Colisão é a interação entre dois ou mais corpos, com mútua troca de quantidade de movimento e energia. Em Física procura-se saber o comportamento dos corpos após a colisão. Para isto são usadas as leis de conservação de energia cinética e movimento linear, conforme o tipo de colisão. As colisões são classificadas em dois tipos a partir da análise da energia cinética do sistema antes e depois da colisão. Diz-se que a colisão é elástica quando há conservação da energia cinética (K). E, no outro tipo de colisão, a inelástica, não se verifica a conservação da energia cinética. Existem as colisões perfeitamente inelásticas que são aquelas onde não ocorre conservação de energia mecânica, mas somente quantidade de movimento. Após o choque ambos os corpos seguem juntos, como um único corpo com a massa igual à soma das massas de todos os corpos antes do choque. [1]
Soltando-se uma bola de certa altura e permitindo que ela colida diversas vezes com o chão, em cada colisão, a bola perderá parte de sua energia cinética e atingirá, sucessivamente, alturas cada vez menores, como na figura 1:
Denomina-se coeficiente de restituição, r, de uma colisão desse tipo como:
O coeficiente de restituição pode ser utilizado como um indicativo de quão elástico é o choque entre o corpo e a superfície. A perda de energia cinética nessa colisão é dada pela diferença entre a energia cinética do corpo ao colidir com o chão e a energia