Colisão Inelástica - Relatório física
Dois carros se chocando em uma esquina; a bola branca do jogo de sinuca atingindo a "bola sete" no jogo de sinuca; a bola derrubando os pinos num jogo de boliche. Estes são exemplos clássicos do que na física chamamos de choque ou colisões. Todos estes fenômenos têm em comum o fato de que os corpos que colidem exercem, um no outro, uma força de mesmo módulo, mas em sentido oposto em um mesmo intervalo de tempo. Portanto, os impulsos que um exerce sobre o outro são iguais em módulos, mas oposto em sentido, fazendo com que, durante a colisão, o momento linear seja transferido de um corpo para o outro.
Figura 1: Dois corpos colidindo. Na figura acima, a força que A exerce em B faz variar a quantidade de movimento de B. A quantidade de movimento de A também é alterada, pela ação da força que B exerce em A. Como as duas forças são iguais e opostas, e lembrando que ·Dt = D, as variações de DA e DB terão mesmo módulo, mas serão opostas. Assim o que aumenta em B diminui em A, de modo que podemos falar em uma transferência de quantidade de movimento de A para B. O que um corpo "perde", o outro corpo "ganha". A isso equivale dizer que a quantidade de movimento total dos corpos que colidem não é alterada pelas forças que um exerce sobre o outro. Ou seja: A quantidade de movimento total de um sistema não é alterada pelas forças que os corpos exerce um no outro durante a colisão. Geralmente em uma colisão estão presentes forças externas e forças internas. Entre estas forças algumas se equilibram, como por exemplo a força peso e a reação normal exercida pela superfície sobre os corpos do exemplo da nota 1. Mantendo, desta maneira, a quantidade de movimento inalterada. Existem, casos em que estas forças não se equilibram, como por exemplo a força o atrito de um corpo com a superfície na qual se arrasta. Entretanto estas força possui intensidade relativamente pequena, se comparadas com a força entre os corpo que