Colinérgicos
FARMACO LOGIA CLÍNICA
I
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS
UNIVERSIDADE TIRADENTES CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
FARMACOLOGIA CLÍNICA I
PRÁTICA 1: Manuseio de algumas Espécies de Animais de Laboratório. O animal de laboratório deve ser visto como um reagente biológico. Tudo o que o circunda, de uma ou outra forma, pode exercer influência nas características desse reagente. Esta interferência reflete-se principalmente na resposta do animal a determinados experimentos. A manutenção de condições ambientais estáveis, portanto, irá assegurar a reprodução dos resultados experimentais, uma vez que resultados diferentes poderão ser obtidos para idênticos parâmetros experimentais com animais em diferentes condições ambientais.
Ruídos – A maioria dos animais, incluindo os de laboratórios, ouve sons em freqüências superiores ou inferiores aquelas audíveis pelos homens, os denominados ultra e infra-sons. Sabe-se também que os animais podem se adaptar de forma satisfatória a ruídos que são contínuos. Contudo, ruídos inesperados ou alterações nas intensidades de sons, como conversas em demasia no Biotério e/ou local de Experimentação, podem provocar estresse e alterações imunológicas e metabólicas que podem influenciar sobremaneira os resultados das pesquisas.
1. Manuseio do rato (Rattus norvegicus). Este animal é dócil, quando se manuseia corretamente, porém pode reagir quando submetido a um processo doloroso. O manipulador deve se aproximar da gaiola silenciosamente e com calma; retirar o animal da gaiola segurando-o pela região torácica. Com o auxilio do indicador e o polegar à frente das patas anteriores deve-se envolver o pescoço do animal. Não segurar o animal pela cauda, pois ele pode reagir de maneira agressiva. 2. Manuseio do camundongo (Mus musculus). São animais mais agressivos e bastante ágeis. Para a contenção do camundongo, a manobra inicial consiste em sua retirada da gaiola,