colapso do comunismo
O líder soviético Nikita Kruchev, em 1959, prometeu que o comunismo igualaria o sucesso material do capitalismo até 1981. Seus esforços para realizar as reformas econômicas fracassaram e a produção soviética sofreu um atraso significativo em relação ao mundo ocidental. Enquanto as economias ocidentais cresciam de forma acelerada, os países comunistas afundavam num sistema ineficiente; as falhas do sistema eram encobertas administrativamente, e as críticas muitas vezes eram caladas à força. Os resultados no fim do período estabelecido pelo líder comunista foram negativos. Os países do bloco estavam dominados pela ineficiência burocrática generalizada em todos os setores; o setor produtivo não atendia às necessidades sendo que houve necessidade de recorrer a importação de cereais dos EEUU; a indústria subsidiada era deficitária e antiquada; pesados orçamentos militares agravavam o quadro. Em 1985, Mikhail Gobachev, secretário geral do Partido Comunista Soviético anunciou a necessidade de mudanças: "Temos de mudar nossas atitudes, do operário ao Ministro". E realizou as mudanças: - a glanost (abertura política) e a perestroika (reconstrução econômica). Teve início uma nova era que levou ao fim da URSS. Os críticos ao sistema passaram a ser ouvidos, houve protestos dos que se consideraram prejudicados, e a economia não encontrava um novo caminho. A crise que se seguiu resultou em um confronto entre Gorbachev e o novo presidente da Federação Russa, Boris Yeltsin. Em 22 de agosto de 1991, Gorbachev foi obrigado pelo Presidente Yeltsin a ler uma declaração exigindo o fim do Partido Comunista. Seguiram-se protestos populares liderados pelo presidente, o que impediu um golpe por parte dos defensores do regime. Houve uma reação em cadeia, em que as Repúblicas que formavam a União Soviética cortaram relações com Moscou e procuraram tornar-se independentes. No espaço de seis meses deu-se o colapso do sistema comunista no bloco ocidental (europeu),