Coisas
O texto seis, fornecido na disciplina de Antropologia no âmbito da realização de aulas práticas, aborda, com bastante presistência o conceito de cultura e o seu contexto, quer antropológico quer estético.
A principl questão em que o conteúdo gira a volta é precisamente a importância que a definição da palavra “cultura” contém. Percebemos então que definir esta palavra é bastante mais dificil que o que possamos imaginar, pois até certo ponto todas as conclusões alcançadas eram de certo modo inúteis, umas pelo seu carácter demasiado vago, enquanto que outras por serem demasiado específicas. Ao longo do texto são referidos vários autores, como Margaret Archer, que afirma que a definição de cultura sofreu ”o mais fraco desenvolvimento analítico de qualquer conceito fundamental em sociologia”, e por este motivo tem sido bastante impreciso no que toca á teoria sociológica.
São exemplificadas algumas tentativas de criar um conceito útil para a palavra como, por exemplo, Edward Sapir que diz que “a cultura define-se em termos de formas de comportamento, e o conteúdo da cultura é feito dessas formas, das quais há inúmeros exemplos”, ou entao Raymond Williams que afirma que a cultura é “geralmente proporcional à área de uma língua, e não à área de uma classe”. Mas todos estes conceitos, embora não errados, são incompletos e imprecisos. A propósito da referência que Terry Eagleton, autor do texto, faz a Andrew Milner, aproveita para mostrar que existem coisas demasiado comuns para serem consideradas cultura, dá-nos o exemplo do fabrico de canos que é algo demasiado vulgar para que seja considerado próprio de uma cultura. Finalmente, e no fim do texto, chega-se a uma definição mais completa do que é cultura, trata-se de um conceito formulado por E.B. Tylor que diz-nos que cultura “inclui o conhecimento, a crença, a arte, a moral, a lei, o costume, ou quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelo Homem enquanto