Coentro

INTRODUÇÃO
Ao longo da história da humanidade, sempre houve a preocupação em relação à conservação dos alimentos por mais tempo, a fim de conseguir guardar o excesso de produção para os tempos mais difíceis. Com o aumento da taxa de natalidade, pensava-se que simplesmente com o aumento de produção na agricultura seriam suficientes para suprir essas “novas bocas”, mas tal excedente acabava se deteriorando e não sendo aproveitado da forma adequada (EVAGELISTA, 2008).
Segundo Gava (1984) a maior parte dos alimentos de origem vegetal e animal tem a propriedade de se deteriorar com facilidade, por isso que a Conservação e o Processamento dos alimentos excedentes são tão importantes, ambos englobados na chamada Tecnologia dos Alimentos, que é a parte da Tecnologia destinada ao estudo, melhoramento, defesa, aproveitamento e aplicação da matéria-prima para transformá-la, através de processos básicos, em produtos alimentícios.
Segundo Evangelista (2008), os métodos de conservação pelo calor visam à eliminação de microrganismos inconvenientes e, quando isso não é possível, eles procuram impedir ou retardar seu crescimento. A desidratação é uma das técnicas mais antigas de preservação de alimentos utilizada pelo homem. O processo é simples e consiste na eliminação de água de um produto por evaporação, com transferência de calor e massa.
Além do objetivo mais evidente, que é a preservação dos alimentos pela redução da umidade, a desidratação torna possível limitar ou evitar o crescimento de microrganismos ou outras reações de ordem química. Pela remoção da água resulta, ainda, uma maior facilidade no transporte, armazenamento e manuseio do produto final, seja ele para consumo na forma direta, ou como ingrediente na elaboração de outros produtos alimentícios (SILVA, 2009).
De acordo com Giacometti (1989) O coentro (Coriandrum sativum L.), pertencente à família Umbelliferae, originário da Região do Mediterrâneo, é amplamente utilizado na culinária brasileira, especialmente