Codigos de Etica
Código de Ética do Serviço Social de 1947
Foi caracterizado pelo seu aspecto normativo e conservador vinculado ao pensamento católico, bem como uma visão da profissão como algo homogênea. O código não traz em seu conteúdo quais os direitos profissionais do assistente social, ao contrário nele somente determina os deveres a serem cumpridos em diversas relações que estabelecem no exercício da profissão. Deveres fundamentais; deveres para com os colegas, os usuários e com a instituição na qual trabalha.
Esse código coloca entre outras coisas a lei de Deus como a que rege a vida humana, e o usuário como beneficiário, camuflando a noção de direito dos indivíduos. Sendo assim o serviço social era, nitidamente, funcional ao capitalismo.
Código de Ética do Serviço Social de 1965
Apesar de preservar o elemento religioso, somará a este a influência norte-americana, o funcionalismo. Essas duas características convergem do ponto de vista da posição acrítica, por isso não se fala em ruptura dos fundamentos do serviço social. Sendo assim além de reafirmar o apelo moral, ligado à religião do primeiro código, esse apresentará a ideia de integridade social e correção dos desníveis sociais, deixando clara a lógica seguida, vinculada à ideia de sociedade dividida em partes que se somam e a formam, tendo as suas funções cada uma, sendo necessário integrar aquelas que estão fora dos padrões.
Código de Ética do Serviço Social de 1975
Nos anos 70 há o importante processo de laicização do serviço social e sua modernização. A legitimidade profissional se transforma , refletindo no mercado de trabalho , no qual, os assistentes sociais assumem atividades de planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação de problemas sociais, além das atividades de execução final.
Código de Ética do Serviço Social de 1986 o Serviço Social na década de 80 é apresentado em um