CODIGO FLORESTAL
O Novo Código Florestal Brasileiro é fruto de um processo complexo de longas jornadas de debates e estudos, envolvendo parlamentares, técnicos e sociedades civis em momentos antagônicos. Ongs se fizeram presente, muito em função do Lobby financiado por interesses estrangeiros os quais na realidade, cumpriram imenso desfavor à causa ambiental no Brasil.
Oque de fato se produziu com o novo código, foi o avanço das questões fundiárias e ambientais, longe de chegar a uma resolução dos problemas, contudo suficiente para permitir pequenos avanços necessários em prol de uma coexistência pacífica entre a agricultura e a preservação dos ecossistemas.
Em um futuro breve, o Novo Código se mostrará ineficaz, pois a necessidade humana por alimentos colocará o Brasil e seus dirigentes em posição de ulterior definição. E ao contrário daquilo que é propagado pela imprensa brasileira, a agricultura e a conservação podem e devem coexistir de maneira benéfica às duas. Esta polarização entre ambientalistas e os taxados “ruralistas”, não findará em soluções para nosso país, pelo contrário. O próprio código florestal é prova disto. Sua elaboração se pautou muito mais em decisões políticas ideológicas, do que técnicas, infringindo altas penalidades aos produtores rurais, com perdas de áreas agricultáveis já consolidadas. Esta perda de área produtiva equivale a 33 milhões de hectares, ou 14 % do total de áreas produtivas de todo o país. Esta mesma área, acarretará em acréscimo de apenas 3,8% em matas. Serão esses 3,8% decisivos para a resolução dos problemas ambientais de um país que possui 61% de seu território ocupado pelas matas?
Atualmente a área demanda para a produção de grãos no Brasil, corresponde a mais de 44 milhões de hectares. A perda de 33 milhões sugere a perda de R$130 bilhões do PIB brasileiro.
8. O Novo código e a pequena propriedade rural.