Cociente de Liquidez
Aspectos práticos
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Sumário
1. Introdução
2. Índice de Liquidez Corrente
3. Índice de Liquidez Seca
4. Índice de Liquidez Imediata
5. Índice de Liquidez Geral
1. Introdução
Neste procedimento, abordaremos os aspectos práticos da análise de balanços, Assim, faz-se necessária a reprodução das demonstrações contábeis a serem analisadas, especialmente do Balanço Patrimonial, para que possamos abordar esse tipo de quociente.
Nota: No encerramento do exercício social, a conta "Lucros ou Prejuízos Acumulados" não deve apresentar saldo positivo. Eventual saldo positivo remanescente nessa conta deve ser destinado para "Reserva de Lucros", nos termos da Lei nº 6.404/1976, arts. 194 a 197, ou distribuído como dividendo (Instrução CVM nº 469/2008, art. 5º).
2. Índice de Liquidez Corrente
Conhecido também como "quociente comum", compara o Ativo Circulante com o Passivo Circulante. No nosso caso, temos que, em 20X1, para cada R$ 1,00 de dívida, há R$ 2,11 de valores disponíveis, o que, de modo geral, é muito bom. Nos anos seguintes, esse quociente cai para R$ 1,85 em 20X2 e R$ 1,80 em 20X3. Contudo, a situação da empresa continua bem satisfatória. Poucas empresas mantêm tão boa relação entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Como regra, quanto maior esse quociente, melhor a situação financeira da empresa.
3. Índice de Liquidez Seca
Esse quociente diferencia-se do de liquidez corrente por excluir, do Ativo Circulante, os valores referentes aos estoques. Ele revela a capacidade de pagamento imediata da empresa, desprezando, como o valor dos estoques. A empresa de nosso exemplo encontra-se em uma situação "normal", pois o quociente tem se