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Inclusão: o estigma de ser diferente

resumo
Em participação em sala de aula realizada no PIBID pude observar como é a sala de aula de um aluno incluso. Acompanhei uma professora de língua portuguesa experiente. A professora apesar de ser uma profissional qualificada não era qualificada suficientemente para ensinar e interagir com aluno incluso que freqüentava suas aulas. Esse aluno com leve problema mental queria participar e ler um texto que a “sala” estudava, ao se oferecer para ler o texto foi rechaçado pelos colegas, aparente desrespeito com o indivíduo incluso. Talvez a professora não tenha formação específica para lidar com essa realidade, assim sendo ela ignorou o fato do desrespeito. É preciso indagar será que o estado está preparado estruturalmente e profissionalmente para ensinar e garantir o bem-estar dos alunos com necessidades específicas? Será que falta formação para os professores lidarem com os alunos inclusos em sala de aula heterogênea ? Percebe-se a falta de informação aos estudantes dos colégios estaduais para a aceitação e convivência com os inclusos. Visando compreender melhor a questão da inclusão nas aulas de língua portuguesa este trabalho pretende coletar informações de campo sobre a relação de inclusos e não inclusos e as ações do professor em relação ao ensino de LP. Os dados serão coletados em anotações de diário de campo, entrevistas e em registros de situações de formação oferecidas no ambiente escolar. Com intuito de auxiliar a escola nessa questão nos propomos a preparar atividades de reflexão como seminários informativos com psicólogos, fisioterapeutas e profissionais da área de assistência a pessoas com necessidades especificas. Assim os alunos e professores que freqüentam o mesmo ambiente poderão conhecer melhor a situação, respeitar, e ajudar na formação escolar e pessoal dos alunos inclusos.
Introdução
Em 24 de outubro de 1989 foi sancionada a Lei Nº 7.853 - De 24 De Outubro De 1989 - DOU DE 25/10/89