Coca Cola
Não dá para saber se o farmacêutico John Pemberton tinha noção da fórmula bilionária que estava criando quando inventou a Coca-Cola. Reza a lenda que ele pretendia desenvolver um novo tônico quando misturou aromatizante cor de caramelo com água gaseificada. Deu no que deu.
No começo, a Coca-Cola era vendida na porta da farmácia onde Pemberton trabalhava, em Atlanta. O copo custava 5 centavos. No primeiro ano de criação da bebida, os ganhos de seu criador ficaram em torno dos US$ 50 - o que representava uma perda, já que o investimento para produzí-la era de mais de US$ 70.
Se Pemberton não sabia como fazer sua criação se tornar um sucesso, outro farmacêutico sabia. Em 1887, Asa Candler fez uma oferta de US$ 2.300 pelo refrigerante. O acordo foi fechado e, menos de três anos depois, a Coca-Cola havia se tornado conhecida nos Estados Unidos.
Nike
Acredite: no começo de sua história, a Nike importava produtos da japonesa Onitsuka Tiger, hoje conhecida como ASICS. A empresa, que na época se chamava Blue Ribbon Sports, foi fundada porque o atleta Phil Knight e seu treinador, Bill Bowerman, ambos da Universidade de Oregon, sentiam falta de produtos próprios para a corrida. Daí veio a ideia de iniciar um negócio. Cada um deu US$ 500 para trazer 300 pares de sapatos do Japão para os Estados Unidos.
Em meados dos anos 1970, eles rebatizaram a empresa de Nike e adotaram o símbolo conhecido como "Swoosh" - desenhado por uma estudante de design gráfico que recebeu, veja bem, apenas US$ 35 por sua criação. Na época, a relação com a empresa japonesa não ia bem e os sócios decidiram começar a produzir os próprios calçados. As cobaias dos experimentos eram os próprios alunos da faculdade de onde os dois vieram.
A Nike deslanchou na década de 1980, graças ao lançamento da tecnologia Nike Air, no tênis de corrida Tailwind. Mais tarde, a parceira com o jogador de basquete da NBA, Michael Jordan, ajudou a sedimentar a companhia como uma das maiores do mundo.