coaching
Essas tendências foram discutidas no recente debate, promovido pela Aberje — um dos principais centros nacionais de referência no estudo e disseminação de prática de comunicação interna —, que contou com a participação de profissionais de comunicação de empresas como Fiat/ Chrysler, Grupo Pão de Açúcar, Novartis, Odebrecht S.A., Sabesp, Tetra Park e Volkswagen.
Na agenda dos líderes há um enxugamento do número de canais de comunicação, a fim de ganhar mais foco e assertividade. Essa “humanização” da comunicação, que elege os funcionários como os principais motores das notícias internas, além da criação de multiplicadores de informações, facilita o trânsito de novas ideias e pautas, tornando o ambiente mais colaborativo.
Exemplo disso é a empresa Tetra Park, que utiliza o método face a face e investe em treinamentos dos líderes para que eles repassem informações relevantes para suas equipes. Também nessa linha, temos a Petrobrás, que aposta na conversa líder-equipe, bem como entre as pessoas. Para facilitar esse processo, a empresa mantém desde 2011, um espaço para comentários no portal corporativo, em que os funcionários podem tecer observações sobre a organização, com a ajuda de um moderador.
Outro exemplo bastante interessante é o da Essencis, empresa especializada em valorização ambiental, que em 2009 criou o Programa de Agentes de Comunicação Interna (ACIs). Formado por cerca de 90 funcionários, de diferentes níveis hierárquicos e áreas organizacionais, os agentes captam as informações internas divulgando-as nos canais de comunicação da empresa, acelerando o fluxo de comunicação entre unidades e áreas de negócios. Os agentes são capacitados, orientados e avaliados, a fim de que todos estejam alinhados e preparados nas