Resumo de UTI
Estagio Supervisionado II - Fisioterapia
Acadêmica: Dmilla Ferreira
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
A UTI nasceu da necessidade de oferecer suporte avançado de vida a pacientes agudamente doentes que porventura possuam chances de sobreviver, destina-se a internação de pacientes com instabilidade clínica e com potencial de gravidade. É um ambiente de alta complexidade, reservado e único no ambiente hospitalar, já que se propõe estabelecer monitorização completa e vigilância 24 horas. Os profissionais que atuam nestas unidades complexas são designados intensivistas. A equipe de atendimento é multiprofissional e interdisciplinar, constituída por diversas profissões, sendo médico plantonista e diarista, enfermeiros, técnicos de enfermagem, farmacêuticos, terapeuta ocupacional, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, fonoaudiólogos e assistentes sociais.
A UTI é sem dúvida muito importante para o avanço terapêutico, porém impõe nova rotina ao paciente onde há separação do convívio familiar e dos amigos, que pode ser amenizada através das visitas diárias. Outro aspecto importante é a interação família-paciente com a equipe, apoiando e participando das decisões médicas.
Existem vários perfis de um paciente admitido à UTI II, um deles é o traumatismo raquimedular, que é uma lesão da medula espinhal que provoca alterações, temporárias ou permanentes, na função motora, sensibilidade ou função autonômica.
As lesões cervicais frequentemente causam diminuição permanente da qualidade de vida, sendo a principal causa de sequela seguida aos traumatismos. A maior incidência dos traumatismos cervicais ocorre nos adolescentes e adultos jovens, resultando em grande perda para a sociedade. Estima-se que aproximadamente 60% dos casos ocorram em indivíduos na faixa dos 15 aos 30 anos. E 2/3 dos traumas raquimedulares acontecem na coluna cervical. Cerca de 20% dos pacientes com lesões raquimedulares graves podem ter lesões em outros níveis