A Resenha a seguir aborda o tema coaching, embasada em alguns capítulos dos livros Coaching Eficaz de autoria David Clutterbuck e Coaching para Performance de autoria John Whitmore. Whitmore na sua definição de coaching nos mostra que vai muito além do que propõe o verbo Coach (ensinar, treinar, dar dicas a e preparar), vai pelo caminho do como isto é feito para a melhora da performance de uma pessoa, no caso o orientando do coach ou do gerente, através de uma comunicação que o estimula a levantar os fatos a serem trabalhados e contextualizá-los a partir de sua perspectiva. Sendo esta, a meu ver, o fato mais pertinente do coaching, quando o processo de aprendizado é estimulado a partir da perspectiva do orientando, isto faz com que este processo não seja seguir apenas uma receita pronta e sim que a aprendizagem transcenda e o orientando consiga aplicá-la e adequá-la a qualquer situação da esfera de sua vida. Whitmore em seu livro baseia-se muito nos fundamentos do especialista e teórico em coaching esportivo Gallwey, responsabilizando-o pela origem do coaching no mundo dos negócios por causa da forma prática e dos métodos de possível aplicabilidade apresentados por ele. Gallwey evidenciava que para adquirir habilidades, inclusive técnica, para melhorar uma performance é necessário primeiro vencer os seus obstáculos internos. Ressaltando que como coaching no mundo dos negócios originou-se do mundo dos esportes, conforme diz Whitmore, se fez necessário uma adequação do vocabulário e de algumas práticas para a realidade business. Clutterbuck quando fala da definição de coaching em seu livro, nos mostra várias definições sob o olhar de vários especialistas no tema e justifica a existência de tantas definições pelo viés de que coaching é influenciado por várias situações presente dentro de um contexto onde o coaching se torna necessário, como por exemplo, a complexidade da tarefa e a receptividade do treinando (no caso ele o chama de coachee) ou equipe. Por