Coaching e o Desenvolvimento de Pessoas
(Extratos da contribuição de Hilmar Dahlem e Hermanus Meijerink sobre o tema, no Modulo VII do Master Program Liderança e Organização Humana- 2010-2011)
Em organizações tudo tem que passar por pessoas, mas não se pode desenvolver pessoas, então como lidar com a questão da didática em organizações que podem fomentar o desenvolvimento destas? Como criar processos de aprendizagem?
Não existe um único conceito de coaching e alguns anos atrás um experiente colega me disse como ele faz um coaching com uma pessoa. Ele tem algumas idéias básicas e na situação usa tudo que tem. O ponto crucial é ajudar a pessoa a dar um passo e isto depende da situação. O desafio principal é: encontrar sua forma pessoal de fazer o coaching.
Respeitar a identidade (do outro) leva a liberdade, isto mostra que não desenvolvemos o outro, mas ele próprio deve se desenvolver. Mas podemos ter uma relação para ajudá-lo a dar um passo.
O coaching tem como objetivo se orientar para a pergunta de desenvolvimento da pessoa. Criar um espaço para a própria pessoa acessar sua pergunta de desenvolvimento. Como líder tenho que servir ao outro, a pergunta do outro. Não há só a qualidade de coaching para um líder, mas esta se refere a ajuda de possibilitar ao outro a dar um passo em seu desenvolvimento.
Perguntas de aprendizagem/desenvolvimento são perguntas vagarosas; ela (a questão de desenvolvimento) não é tão aparente, não é imediata, precisa de espaço para aparecer. Criar espaço para ela aparecer é necessário.
Quando alguém traz a pergunta de aprendizagem imediatamente começamos a pensar em respostas. O que acontece? Se entro com minha solução já não estou mais com ele e sim comigo mesmo, ele terá que ficar comigo na minha solução. (e não eu com ele, na sua pergunta/busca de desenvolvimento).
O processo de coaching deve partir da outra pessoa; como está o seu trabalho agora?; como está sua atividade?; onde encontra dificuldade e facilidade?; isso