Clássicos da Sociologia: Émile Durkheim
463 palavras
2 páginas
Durkheim foi o primeiro professor universitário de sociologia da história. Diferentemente de Marx ele acreditava que a modificação da sociedade não é dever do estudioso. Este deve somente entender e explicar, sem interferir. Para se analisar uma sociedade o objeto a ser estudado deve ser o todo, e a consciência coletiva, não os indivíduos. Ele viveu no século XIX e convivendo com a segunda Revolução Industrial começou a pensar e se perguntar: "Que laços se formam entre os homens e que constitui a sociedade?". E assim, vendo a concepção da sociedade e seus imperativos que se impõe aos homens por viverem em conjunto chega à clareza e entendimento do que Durkheim chamaria de "imperativos morais”. Um conceito muito importante na teoria de Durkheim é o de moral, pode ser definida como “um sistema de normas de conduta que prescrevem como o sujeito deve conduzir-se em determinadas circunstâncias”. Para Durkheim, na sociedade de seu tempo a religião estava perdendo, tanto quanto o Estado, força de integradora, e muitos indivíduos estavam desamparados. Para suprir essa carência, aumenta a necessidade da consolidação de uma moral profissional mais forte e presente. Outro objeto que se integra em seu conceito por assim entendido são os fatos sociais, são eles: ‘Toda maneira de agir fixa ou não, suscetível de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior; ou então ainda, que é geral na extensão de uma sociedade, apresentada, apresentando uma existência própria, independente das manifestações individuais que possa ter’ Ações individuais, ou não guiadas por essa consciência coletiva, segundo Durkheim não são necessariamente fatos sociais. Fatos sociais menos consolidados são chamados maneiras de agir, ou mais maneiras de ser. Para Durkheim os fatos sociais são externos aos sujeitos. Para provar isso Durkheim demonstra como as crianças são educadas desde pequenas a agir de