CLÁSSICO E ROMÂNTICO, ARGAN - RESENHA
Resumo
O texto trata de um momento da história da arte em que houve uma busca pelo que seria o belo, ou seja, um ideal de beleza. Esse período ficou conhecido como Neoclássico.
Teve esse nome porque, a partir de estudos da razão, as pessoas daquela época chegaram à conclusão de que o belo estava na natureza, portanto nos trabalhos da Antiga Grécia, que a representavam com perfeição. Entretanto, esse período teve alguns traços do que seria conhecido como Romantismo.
Clássico e Romântico
A arte encontra-se dividida em dois termos que se refere a duas grandes fases artísticas: o clássico, que se refere a arte greco-romana e o seu renascimento no século XV, e o romantismo, referente à arte românica e gótica da idade média. Essas fases são bem distintas, já que possuem diferentes visões de mundo e da vida, associadas à duas mitologias
(a mitologia grega e a cristã) que tendem à se opor e a integrar-se.
Em meados do século XVII, o clássico e o romântico foram teorizados. Ao fazer isto, a arte passaria de pratica à um conceito ideal, o que seria impossível de ser realizado, já que chegar a um fim ideal seria o fim da dualidade entre o clássico e o romântico, e, em consequência, o fim da arte. Ao ser teorizada, a arte clássica que até então era fundamentada apenas na arte romana e textos, como Vitruvio, passou a ser experimentada, ou seja, passouse a conhecer a Grécia e sua arquitetura. Conhecer a Grécia se tornou etapa “obrigatória” para todo bom arquiteto. Vale lembrar que a arte romana passou a ser considerada imitação da verdadeira arte, que era a grega.
No movimento que estava surgindo, os artistas decidiram romper com o passado e viver o seu tempo. Argan fala como aconteceu essa mudança ideológica:
A cesura na tradição se define com a cultura do iluminismo. A natureza não é mais a ordem revelada e imutável da criação, mas o ambiente da existência humana; não é mais o