clube de roma
Para evitar colapso com o sistema global era preciso gerenciar globalmente o crescimento da população e da economia, de forma a alcançar um estado de equilíbrio dinâmico com Severas medidas de controle da natalidade, principalmente nos países pobres, e mudanças radicais nos modelos produtivos; eram as recomendações centrais desta escola de pensamento ecológico. Duas décadas depois, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento realizada no Rio de Janeiro, ainda sentiu o impacto das teorias do Clube de Roma, principalmente sob a forma das abordagens e propostas apresentadas pelos países desenvolvidos.
Nosso futuro comum atribui aos modelos econômicos de produção e consumo, amplamente adotados nos países ricos, a principal fatia da responsabilidade pela crise global. Nesta nova perspectiva, a crise ambiental é global, ou seja, afeta o conjunto do planeta, mas as responsabilidades são diferenciadas, cabendo a maior parcela aos países que consomem e / ou devastam a maior parte dos recursos naturais. Além disso, nos termos do relatório, limitar o crescimento das economias e da população não é o caminho para atingir um modelo de desenvolvimento sustentável: é preciso garantir a satisfação das necessidades humanas, no presente e no futuro. Algumas idéias centrais do relatório:
O desenvolvimento sustentável só ocorre quando as necessidades do presente são atendidas de maneira a não comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem às suas próprias necessidades;
As convenções e tratados, lançados durante a ECO-92, buscavam transformar este princípio em planos de ação capazes de redimensionar os padrões de produção e consumo, sobretudo nos países ricos. Entre elas, estão a Convenção sobre mudanças climáticas e a Convenção da diversidade biológica. Além disso, todos os