Clube de Roma
Clube de Roma
Patrícia Marques e Isaac Oliveira
CLUBE DE ROMA
O Clube de Roma é uma organização internacional sem fins lucrativos, formado por pessoas ilustres dos segmentos da política, dos negócios, da ciência e da sociedade civil com a missão de debater e analisar a relação dos limites do crescimento econômico levando em consideração o aumento no uso de recursos naturais e na fomentação desta consciência para os líderes mundiais e pessoas responsáveis pela tomada de decisões sobre questões globais futuras.
A fundação do Clube de Roma se deu em abril 1968 pelo presidente honorário da Fiat e ex-presidente da Olivetti, Aurelio Peccei (1908-1984) e pelo cientista escocês Alexander King (1909-2007) que partilhavam das mesmas preocupações sobre desenvolvimento e meio ambiente, após uma reunião numa vila de Roma, com profissionais de diversas áreas. Nesta reunião ficaram estabelecidos os conceitos que constituem o pensamento do Clube até então: uma perspectiva global e de longo prazo e o conjunto de problemas interligados que chamavam “a problemática”.
A partir daí as reuniões se tornaram anuais onde eram discutidas as condições humanas para o futuro como o aceleramento da industrialização, crescimento populacional, alimentação escassa e a danificação do meio ambiente e definiram que a grande pressão da população sobre o meio ambiente era o problema.
Em 1970, o Clube de Roma encomendou a um grupo de pesquisadores do renomado MIT (Massachusetts Institute of Technology) a realização de um estudo acerca das tendências e problemas econômicos que ameaçavam a sociedade como um todo. Esse grupo de pesquisadores foi liderado pelos cientistas Dennis L. Meadows e Donnela Meadows (1941-2001) juntamente com o acadêmico norueguês Jorgen Randers, também membros do Clube. No estudo foi utilizada uma técnica de dinâmica de sistemas (World3), um dos mais avançados da época,