Cloro e Soda
O cloro e a soda são produzidos simultaneamente pela eletrólise de sal com a proporão fixa de 1 tonelada de cloro para 1,12 tonelada de soda, sendo o processo eletrolítico o empregado em mais de 95% da produção mundial de cloro. Para a produção de cloro e soda existem 3 tipos de tecnologia:
- tecnologia de diafragma – ocupa a segunda posição em antigüidade, eficiência energética e restrição ambiental; é a mais utilizada nos EUA (78% da capacidade) e no Brasil (73,5% da capacidade), não é empregada no Japão e ocupa posição minoritária na Europa (20%); é especialmente apropriada para plantas abastecidas com sal de minas de sal-gema, uma vez que pode ser abastecida diretamente com a salmoura extraída das minas, o que já não ocorre com as tecnologias de mercúrio e de membrana;
- tecnologia de membrana – é a mais nova, a mais eficiente em termos energéticos e não sofre qualquer restrição de ordem ambiental; é a tecnologia que deve prevalecer no futuro e já vem sendo a preferida para uso em plantas novas; é a única tecnologia empregada no Japão e ainda ocupa posição minoritária nos EUA, Europa Ocidental e Brasil, com 2%, 15% e 3,8% da capacidade total, respectivamente; a posição modesta pode ser explicada pelo reduzido número de plantas novas de cloro-soda construídas desde o seu surgimento, em fins da década de 70.
- tecnologia de mercúrio - é a mais antiga, a menos eficiente energeticamente e a mais sujeita às restrições ambientais; foi eliminada no Japão, é utilizada em apenas 20% da capacidade nos EUA e 22,7% no Brasil, mas ainda prevalece na Europa, com 65% da capacidade; a predominância na Europa se explica por ser uma das áreas produtoras mais antigas, pelo elevado custo de substituição, e também porque já foram realizados investimentos em controle ambiental que reduziram as emissões de poluentes nas plantas de mercúrio em mais de 90% nos últimos 15 anos;
O cenário Mundial de cloro-soda
A empresa norte-americana Dow atua no mercado