Análise Crítica
A indústria petroquímica é um ramo da indústria química que compreende a fabricação dos seguintes produtos:
Produtos químicos inorgânicos, entre os quais cloro e álcalis, intermediários para fertilizantes e gases industriais;
Produtos químicos orgânicos – início da produção de petroquímicos, com os petroquímicos básicos, intermediários para resinas e fibras etc.;
Resinas e elastômeros;
Fibras, fios, cabos e filamentos contínuos artificiais e sintéticos;
Produtos farmacêuticos;
Defensivos agrícolas;
Sabões, detergentes, produtos de limpeza e artigos de perfumaria;
Tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins;
Produtos e preparados químicos diversos, como adesivos e selantes, explosivos, catalisadores, aditivos de uso industrial, chapas, filmes, papéis, discos etc.
Apesar da grande variedade de produtos fabricados, a indústria química ainda é deficitária na balança comercial, uma vez o saldo de importações é maior que o de exportações.
Com o passar dos anos, muitos foram os fatores que influenciaram o atual cenário da indústria petroquímica brasileira.
O período conhecido como “milagre econômico” compreendido entre 1967 e 1973 foi marcado pela participação do Estado, aliada à conjuntura favorável e aos interesses do capital internacional, permitindo a expansão do setor. O resultado desta intervenção foi taxas altas de crescimento e baixo índice inflacionário.
Em 1971, a Petroquímica União (PQU) passou a ter 90% de capital nacional, do qual participavam a Petroquisa e o grupo privado Unipar; os 10% restantes eram de capital estrangeiro. Dava-se origem então ao “modelo tripartite”, modelo no qual o capital da empresa era formado pela participação de 1/3 da iniciativa privada nacional, 1/3 pelo Estado (por meio da Petroquisa, subsidiária da Petrobrás) e 1/3 de empresa estrangeira, que normalmente contribuía com a tecnologia. Assim, estavam garantidos o controle nacional privado e a