Clinica integrada infantil
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Odontologia – Cascavel
Correção de Mordida Aberta Anterior – continuação do tratamento ortodôntico com uso de arco lingual com esporões. Relato de caso clínico.
1. Introdução
A mordida aberta anterior (M.A.A.) pode ser definida como a presença de uma dimensão vertical negativa entre as bordas incisais dos dentes anteriores superiores e inferiores. (Almeida, R.R., 1998)
As mordidas abertas podem ser divididas em duas categorias: dental e esquelética. Na mordida aberta dental, ou dentoalveolar, o distúrbio ocorre na irrupção dos dentes e no crescimento alveolar e está geralmente associado a fatores extrínsecos. Neste tipo de má oclusão os componentes esqueléticos são relativamente normais. Na mordida aberta esquelética, além dos distúrbios dentoalveolares, há desproporção entre os diversos ossos que compõem o complexo craniofacial. (Vargas, J.R., 2004)
A mordida aberta anterior pode ser resultante de causas diversas, como: irrupção incompleta dos dentes anteriores, alterações nos tecidos linfóides da região da orofaringe, que levam à dificuldades respiratórias e ao mau posicionamento da língua, persistência de um padrão de deglutição infantil e presença de hábitos bucais deletérios renitentes. (Almeida, R.R., 1998)
As más oclusões verticais desenvolvem- se como o resultado da interação de fatores etiológicos diversos, relacionados à presença de hábitos bucais, principalmente a sucção digital e de chupeta, pressionamento lingual atípico, respiração bucal e interposição labial entre os incisivos. Contudo, um padrão de crescimento desfavorável, com predomínio vertical, também pode levar à instalação desse quadro, ou mesmo favorecê-la. (Almeida, R.R., 1998)
O diagnóstico e tratamento devem iniciar-se ainda na fase decídua ou mista da dentição, como atuação preventiva, com o intuito melhorar a questão estético funcional e psicológica, como também, aumenta